sexta-feira, 29 de maio de 2009

Metalinguagem

Hoje me deu uma vontade louca de escrever. Deixei pra lá, dormi de novo. Acordei, a vontade ainda não havia passado. Deixei pra lá, fui tomar café. O dia continua, a vida segue, a gente arruma alguma coisa pra fazer e logo se esquece das coisas... Tava com vontade de que mesmo? De escrever! Como pude esquecer? Vai ver foram essas titulações oxidimétricas iodimétricas analíticas quantitativas da vida que te tiraram do rumo. É, pode ser. Afinal, o que é mais importante, estudar ou papear? Vou te dizer que depende. Depende do momento, da necessidade, da companhia, depende de muitas coisas. E o tédio, onde entra? Sim, porque nem sempre você quer o preto ou o branco, às vezes surge aquela necessidade sacana do cinza, do azul, do amarelo com pintinhas roxas. Mas nem sempre é fácil encontrar uma mudança. Às vezes a coerção social está arraigada no seu subconsciente e... e aí você começa a falar de um jeito estranho e logo não faz mais sentido algum. Mas, onde eu estava mesmo? Ah, sim... eu queria escrever alguma coisa, só não sei o que. Talvez um desses textos rebuscados e arrebatadores que te fazem repensar sua vida inteira. Ou quem sabe algo mais simples, algo à la Drummond talvez. Talvez eu roube umas anedotas do Veríssimo e misture com uns pensamentos claricianos. É, talvez fique interessante. Pois bem, só preciso fazer sentido, obviamente. Então, por onde começo? Vou tentar algo inovador, quem sabe choque o público e faça sucesso.
"Era uma vez..."

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